Ela Sempre Sonhou em Estudar na USP
Como muitos,
ela tinha um sonho de estudar na USP.
Veja a
seguir a história da Ana Paula Ramos e se inspire para nunca desistir de seus
sonhos.
Foram 2 anos
de estudos para que o sonho fosse realizado, entretanto muitos amigos diziam
que é mais fácil entrar na USP do que sair dela. Pensei que fosse uma
brincadeira, ou coisas assim, mas no fundo nunca mais me esqueci dessa
colocação e sempre pensei nela em momentos decisivos.
Tudo começou
com minha mãe correndo pela casa dizendo que eu tinha conseguido e que era um
sonho, uma vez que eu havia estudado minha vida toda em escolas públicas e que
estava há quase 5 anos fora da escola – isso mesmo, eu adentrei a maior
Universidade do país aos 23 anos, e acredito que isto me garantiu tranquilidade
quando recebi as minhas primeiras notas, porque foram todas abaixo de 4!
A matrícula
parecia um sonho, o trote muito esperado e divertido, mas o primeiro semestre
me mostrou que aquela premissa “é mais fácil entrar do que sair da USP”
possivelmente era verdade, contudo eu venci! Formei-me há alguns anos em
Letras, com habilitação em Português e Linguística e como a USP é um mundo,
tive a oportunidade de estudar Hebraico, Literatura Russa, Israelense e
Africana, além de acompanhar inúmeros ensaios da Orquestra Sinfônica da USP,
assistir a filmes de países como Noruega e Japão no Cinusp e participar de
inúmeras greves, dormindo no Crusp.
Estudar ali
me garantiu amadurecimentos riquíssimos, como a possibilidade de ler um texto
de maneira profunda ou realizar uma crítica, como também me tornar craque em
entender o que é recorte acadêmico... Sim, deixarei os senhores curiosos sobre
o que é recorte acadêmico e cientes de que ao entrar na USP, você jamais terá a
mesma visão de mundo.
O polo
Butantã é enorme, há uma belíssima biblioteca central chamada Brasiliana, muito
verde e caminhos que guardo em meu coração, assim como momentos especiais tais
quais o de assinar o meu diploma de Bacharel em Letras e o de Licenciada em
Língua Portuguesa. Grandes foram as expectativas, muitas atendidas, outras
lamentei pelo descaso de alguns, pois o ambiente na FFLCH em muito é sofrido,
como em assistir às aulas com mais de 100 pessoas em sala para cumprir créditos
que poderiam ser muito melhor aproveitados se houvesse o cuidado e repasse de
verba para a contratação de novos professores.
Acredito que
a USP é o sonho de muitos, assim como foi e é o meu. Sinto orgulho em ter
resistido ao “é mais fácil entrar do que sair da USP” e tenho certeza que estar
lá é experiência única. Há muitas oportunidades de cursos, sejam de idiomas ou
de férias, com valores acessíveis e pouca divulgação, mas certamente é
experiência garantida a quem não estudou na Universidade de São Paulo e quer
vivenciar o espaço.
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